Resumo:
Muitos profissionais optam pelo trabalho noturno, tendo por principais argumentos dois
fatores: o primeiro diz respeito à facilidade para a manutenção de mais empregos e o segundo
estaria atrelado ao adicional noturno, entretanto, o trabalho noturno, vem sendo associado a
efeitos nocivos à saúde, tais como: irritabilidade, déficit de memória, alterações no sono,
estresse, aumento do risco de doenças cardiovasculares, distúrbios digestivos, entre outros.O
presente estudo objetivou apresentar uma síntese do conhecimento científico produzido e
divulgado em mídia eletrônica acerca dos efeitos nocivos do trabalho noturno da equipe de
enfermagem. Trata-se de uma revisão bibliográfica de natureza integrativa, com buscas
realizadas nas bases de dados SCIELO e LILACS, por meio dos seguintes descritores:
“Enfermagem” e “Trabalho noturno”, tendo como limites de busca publicações no formato de
artigos científicos disponíveis em texto completo com livre acesso, escritos em língua inglesa,
espanhola e portuguesa, publicados a partir do ano de 2006 até maio de 2014. Durante o
processo de analise dos artigos selecionados, um total de 13 artigos foram encontrados e
observou-se e agrupou-se uma quantidade significativa de efeitos nocivos que repercutem
sobre a saúde dos trabalhadores de enfermagem, sendo os mais citados: problemas com o
sono 78,57%, cansaço/fadiga 64,28%, estresse 28,57%, risco cardiovascular e distúrbios
gastrointestinais 14,28%. Ao concluir e analisar os dados encontrados, foi observado que o
trabalhador noturno deve conhecer os limites físicos do seu corpo para que a realização da
atividade não interfira na manutenção de sua saúde e, ao mesmo tempo, não comprometa a
qualidade da assistência prestada.
Descrição:
CAVALCANTI, H. H. da S. Os efeitos nocivos do trabalho noturno na Enfermagem: Uma revisão integrativa. 2014. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Estatística)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.