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Introdução: A Ventilação mecânica não invasiva (VNI) tem eficácia comprovada em muitos estudos. Contudo, faltam pesquisas que correlacionem seus benefícios ao tempo de uso. Objetivo: Verificar os efeitos da VNI, ao longo do tempo, em relação aos valores gasométricos e ventilatórios, após extubação no pós-operatório de cirurgia cardíaca em um hospital de Campina Grande-PB. Métodos: Foram coletados em 21 prontuários, dados demográficos e clínicos, bem como valores gasométricos (pH, PCO2, PO2 e SaPO2) e também FR, antes e após o uso contínuo da VNI. Dividiu-se a amostra em três grupos iguais de acordo com os tempos 360min(6h), 720min(12h) e 1440min(24h) para verificar a associação com os dados acima, utilizando-se de testes não-paramétricos. Resultados: Não se observou diferença estatística significante entre os grupos, quando comparado tempo de uso da VNI e os dados gasométricos. Já para FR, observou-se uma elevação que se manteve dentro da normalidade, porém com um valor menor naqueles que utilizaram a VNI por até 6h. Quanto à tolerância ao recurso, registrou-se menor incidência de má adaptação no grupo de uso até 6h. Conclusão: Como medida profilática, o uso da VNI contínua, independente do tempo, é capaz de manter os valores gasométricos (pH, PCO2, PO2 e SaPO2) dentro da normalidade. Sugere-se, portanto, que o tempo ideal seja aquele no qual o paciente é capaz de colaborar com o tratamento sem esboçar sinais de intolerância, que no estudo foi o de 6h. |
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