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Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) corresponde a déficit neurológico decorrente de distúrbio na circulação cerebral, podendo resultar em alterações sensório-motoras e cognitivas, destacando-se por ser a patologia mais prevalente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Objetivos: Caracterizar os dados sóciodemográficos e clínicos, identificar os fatores de risco e investigar a capacidade funcional de indivíduos acometidos por AVE assistidos em uma UTI. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo e abordagem quali-quantitativa, composto por 21 indivíduos acometidos por AVE assistidos na UTI do Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, na cidade de Campina Grande – PB, no período de março a setembro de 2011. Foram utilizados como instrumentos de avaliação uma Ficha sócio demográfica e clínica e a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Os dados foram analisados e expressos em frequência, percentil, média e desvio padrão da média através do software GraphPad Prism 4.0. Resultados: Observou-se que a amostra foi composta por 52,4% do gênero masculino, com idade média de 67,6±11,9 anos, sendo 42,8% casados. Quanto aos dados clínicos, 57,2% era acometido por AVE hemorrágico (AVEh), 61,9% apresentou o dimídio direito afetado e 90,4% possuía doenças cardio-vasculares (DCVs) como fator da risco. Com relação à funcionalidade, 81% encontravam-se sedados, 38% tinham deficiência completa para mobilidade de várias articulações e 71% para deitar-se. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, é possível sugerir que os indivíduos acometidos por AVE assistidos em uma UTI são predominantemente sexagenários do gênero masculino, casados, com AVEh, dimídio direito afetado, portadores de DCVs e de déficits funcionais graves. |
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