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A dismenorréia pode ser conceituada como dor pélvica, do tipo cólica, que se apresenta durante a menstruação, sendo uma das queixas mais frequente na clínica ginecológica. O presente artigo buscou avaliar o efeito terapêutico da dança do ventre em mulheres com queixas sugestivas de dismenorréia primária. A pesquisa realizou-se a partir de um estudo descritivo, quase-experimental com abordagem quantitativa, durante cinco meses. O universo do estudo foi constituído por mulheres que frequentam um Centro Cultural no município de Campina Grande-PB. A amostra constou de oito mulheres portadoras de cólicas menstruais, com ciclo menstrual regular, e faixa etária entre dezoito e trinta anos. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário composto de três partes: Identificação, informações ginecológicas e a Escala Visual Analógica (EVA), no sentido de classificar a intensidade da dor em leve, moderada e intensa no decorrer de cinco avaliações. A análise foi realizada de acordo com o teste estatístico T de Student pareado. Os dados foram considerados estatisticamente significantes quando p <0,05. Os resultados demonstram que 100% das participantes, não fazem uso de anticoncepcionais, têm cólicas menstruais todos os meses; 50% relatam ficar apreensiva devido às cólicas; 87,5% afirmaram que a dor interfere no desempenho das atividades cotidianas. Quanto às queixas de dismenorréia primária foi registrada através da EVA, uma redução significativa (p= 0,0001). Ao término da quinta avaliação constatou-se que a dança do ventre possui efeito terapêutico na redução das queixas de dismenorréia primária, constituindo-se numa opção não medicamentosa para estas mulheres. No entanto, devido à escassez de literatura sobre o assunto, sugere-se a realização de mais estudos sobre a temática. |
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