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A dor tem várias definições e classificações, porém, é consenso que seja uma sensação subjetiva, o que destaca a necessidade de uma avaliação multidimensional por ser considerada um problema de saúde pública. O estudo teve por objetivo correlacionar a dor crônica com o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) em assistentes administrativos da Universidade Estadual da Paraíba. Fizeram parte deste estudo 48 assistentes administrativos, a maioria dos quais do sexo masculino (60%), com idade variando entre 23 e 62 anos (44,1 ± 10,5). A dor crônica foi relatada por 54% dos assistentes. O número de locais do corpo foi de 1,57±0,7. Pela Escala de Categoria Numérica (ECN) se pôde verificar que a intensidade dolorosa variou de dois a dez, com caráter leve predominante. Entre os aspectos multidimensionais da dor, o aspecto sensorial-discriminativo foi o mais representativo, com dimensão de 81% dos assistentes A média da capacidade para o trabalho entre os assistentes com dor foi de 41,4 ± 4,3; e, entre os sem dor, a média foi de 43,6 ± 4,5. Houve correlação entre a ocorrência de dor crônica e o ICT, nas variáveis idade, estado civil, nível educacional, tempo na profissão e renda. A ocorrência de dor crônica foi predominante na região do ombro e membro superior. Embora o ICT tivesse apresentado distribuição percentual diferenciada entre os assistentes com e sem dores crônicas, estatisticamente tal distribuição não representou diferença significativa. |
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