Resumo:
Introdução: A Sociedade Internacional de Continência define incontinência urinária como a queixa de qualquer perda involuntária de urina. É uma condição que afeta a população mundial, principalmente feminina, levando a diversas implicações, como alterações na vida social, ocupacional, doméstica e sexual. O objetivo deste estudo foi analisar a repercussão da incontinência urinária no estilo de vida de mulheres. Métodos: Participaram do estudo 14 mulheres, com idade a partir de 40 anos, usuárias da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba. As voluntárias foram submetidas a uma anamnese e responderam o “King’s Health Questionnaire”, o qual possui 8 domínios que abordam as principais áreas da vida afetadas pela incontinência, e o Inventário de Depressão de Beck. Resultados: Os sintomas predominantes foram frequência (92,8%), urgência (78,5%), urgeincontinência (71,4%) e perda aos esforços (64,3%). De acordo com a análise dos domínios do KHQ, a percepção geral da saúde e o impacto da incontinência sobressaem-se quando comparado aos outros aspectos da vida da mulher. A média do Inventário de Beck foi de 7,7± 5,2, o que não indica depressão. Conclusão: A percepção que a mulher tem sobre seu estado geral da saúde e o impacto da incontinência na saúde revelam a influência negativa da IU sobre o estilo de vida das mulheres estudadas, apesar de não ter sido encontrado valores que remetam à depressão.
Descrição:
PONTES, I. E. de A.
Análise quantitativa do estilo de vida de mulheres com incontinência urinária. 2011. 20f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.