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A fibromialgia (FM) é uma síndrome dolorosa não-inflamatória, de origem desconhecida, caracterizada por dores musculares difusas, fadiga, cansaço e presença de pontos dolorosos sensíveis a digito-pressão em regiões anatomicamente bem determinadas chamadas de tender points. Além da dor, outros sintomas como distúrbios do sono, rigidez matinal, dispnéia e ansiedade são freqüentes. A FM leva a um impacto negativo na qualidade de vida do paciente em consequência de sua cronicidade. O objetivo deste estudo foi analisar a qualidade de vida e a influência do tratamento fisioterapêutico em indivíduos com fibromialgia. As participantes foram avaliadas antes e após uma série de 25 condutas terapêuticas, integrantes de programas fisioterapêuticos. Para as análises pretendidas, foram utilizados dois questionários de avaliação da qualidade de vida: Fibromialgia Impact Questionnaire (FIQ) e Medical Outcomes Study 36-item ShortForm Health Survey (SF- 36). O tratamento fisioterapêutico teve duração de seis semanas, tendo uma interrupção devido ao recesso acadêmico de dois meses e retornando por mais sete semanas, com atendimento fisioterápico de duas sessões semanais, com duração de 45 minutos cada, totalizando 25 sessões, sendo 11 sessões antes do recesso e 14 sessões após o recesso. Resultados: De acordo com o FIQ houve melhora da qualidade de vida após o período de tratamento sem interrupção pelo recesso e piora dos escores da qualidade de vida no retorno das pacientes após o recesso. O SF-36 comprovou os resultados obtidos no FIQ com exceção do caso 1 em que houve resultados conflitantes, oportunamente apresentados. Concluiu-se que o impacto negativo da fibromialgia na qualidade de vida está vinculado com a intensidade da dor, fadiga, decréscimo da capacidade funcional e estado emocional sendo a fisioterapia de grande importância para a diminuição de tais sintomas e à conseqüente melhora da qualidade de vida. |
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