dc.description.abstract |
O estresse define-se como uma reação do organismo, promovendo alterações no âmbito físico e psicológico que ocorrem quando o indivíduo se confronta com uma situação que, de um modo ou de outro o irrite, amedronte, excite ou confunda, ou mesmo que lhe traga grande felicidade. O estresse ocupacional pode ser chamado de burnout, ou seja, síndrome com características associadas aos fatores de exaustão e esgotamento, que representam uma resposta aos estressores laborais crônicos. A profissão dos servidores da segurança pública pelo contato contínuo que sua função proporciona em relação à sociedade é considerada uma profissão estressante. Devido a sua alta incidência (59%) pelas complicações desencadeadas, esse trabalho tem como objetivo verificar a ocorrência de estresse ocupacional em uma amostra de 30 servidores da segurança pública nos presídios de Campina Grande - PB. Foi realizada uma pesquisa do tipo transversal e descritiva, com abordagem quantitativa. Para a coleta dos dados desta pesquisa, foram utilizados dois questionários um para identificação do entrevistado e outro com perguntas sobre a qualidade de vida profissional adaptado do Questionário de Qualidade de Vida Profissional (QVP-35). Foi verificado que 57% (n=17) de todos os servidores estudados apresentaram idade entre 21 e 30 anos, 60% (n=18) eram casados, quanto ao nível de escolaridade, 40% (n=12) tinham nível superior incompleto, 83% (n= 25) tinham até cinco anos de serviço prestado no sistema prisional e 64% (n=19) apresentaram estresse ocupacional. Fica nítido a importância da prevenção das complicações decorrentes do estresse ocupacional, por meio da fisioterapia, para a promoção de uma melhor qualidade de vida dos servidores de segurança pública no trabalho. |
pt_BR |