Resumo:
INTRODUÇÃO; O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é definido como um sinal clínico de desenvolvimento rápido de uma perturbação focal da função cerebral, de possível origem vascular com mais de 24 horas de duração. A lesão manifesta-se de diversas formas, sendo a hemiplegia a mais comum, o que leva a graus variados de dependência. OBJETIVOS: Avaliar as repercussões do AVE na funcionalidade de indivíduos acometidos na cidade de Campina Grande-PB. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa. A amostra foi composta por 75 indivíduos acometidos por AVE em fase crônica. Como instrumentos foram utilizados uma ficha sociodemográfico e clínica, a Escala de Rankin, a Motor Assessment Scale (MAS) para AVE, a Medida de Incapacidade Motora (MIFm) e o Índice de Barthel. Os dados foram analisados através do software Graph Pad Prism 4.03. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi 62,2 ± 14,4 anos, sendo a maioria do gênero masculino (72%), com Ensino Fundamental I (36%), casado (64%) e renda familiar proveniente de aposentadoria (62,7%). Através da Escala de Rankin observou-se que a maioria apresentava incapacidade moderada (36%). Na MAS, pôde-se observar que a população obteve média geral de 24,9 ± 14,9, o que indica incapacidade motora moderada. Já na MIFm, a média geral foi 3,1 ± 2,0, sendo a subescala locomoção a mais incapacitante (3,7 ± 2,3). Através do Índice de Barthel, observou-se que a maioria (36%) eram dependentes. CONCLUSÃO: O AVE, em Campina Grande, leva a déficits motores relevantes, o que acaba por impedir que os indivíduos acometidos realizem suas AVDs, levando a altos graus de dependência, comprometendo, assim, a funcionalidade.
Descrição:
BRITO, R. G. de. Repercussões do Acidente Vascular Encefálico sobre a
funcionalidade de pacientes acometidos na cidade de Campina Grande – PB. 2010. 60f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2010.