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O presente trabalho analisa a festa de São José no município de Gado Bravo-PB, no período de 1977
a 2013. Ao problematizar as festividades do padroeiro da cidade, compreendemos como eram as
práticas culturais e religiosas em Gado Bravo e a importância da festa de São José para a memória e
história local, haja vista fazerem parte do patrimônio cultural local. Nessa perspectiva, salientamos a
importância da Nova História para a escrita da história, uma vez que oportunizou novas fontes para a
pesquisa histórica. No referencial teórico, utilizamos principalmente os seguintes conceitos e
respectivos autores: o conceito de cultura, em Cuche (2009) e Geertz (2008); o que são práticas
culturais, em Certeau (2008); representações, em Chartier (1991); conceito de memória, em Le Goff
(1990), Polak (1992) e Bosi (1994); patrimônio, em Choay (2006) e Castro (2008); e o conceito de
festa, em Bueno (2008) e Leonel (2010). Como abordagem metodológica, nos ancoramos na história
oral, por meio de entrevistas com as pessoas da cidade que participaram ou organizaram a festa.
Além disso, usamos imagens fotográficas, cartazes e panfletos para auxiliar nas informações
prestadas. Este trabalho contribui para a memória, patrimônio e história local porque discute e
preserva aspectos da história da festa e da cidade de Gado Bravo que precisam ser ressignificados
por meio da pesquisa histórica, mostrando que é possível trabalhar com o festejo enquanto
patrimônio imaterial da cidade, pois, além de representá-la, recupera sua memória para a história
local. |
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