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A quantificação da evaporação de um reservatório natural ou artificial poderá ser
estimada, usando-se medidas da evaporação de superfícies livres (Tanque Classe ATCA)
ou coberta (Atmômetro de Piche). Diante disto, houve a necessidade de se
estabelecer a relação existente entre si, sendo essa determinação o objetivo principal
deste trabalho. Utilizando-se dados diários do TCA e do evaporímetro de Piche,
coletados na estação meteorológica pertencente ao Instituto Nacional de Meteorologia,
instalada no do Campus II, da Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB. Os cálculos
diários da evaporação do TCA e do Piche foram obtidos pela diferença de leituras
consecutivas e em seguida ordenados cronologicamente. As análises consistiram de
cálculos de média, mediana, amplitude e desvio padrão, além da comparação entre si
nas escalas temporal. Com os dados diários de temperatura do ar e umidade relativa
foram determinados a pressão de saturação de vapor, a pressão parcial de vapor e o
déficit de pressão de saturação (DPV). O poder evaporante do ar foi determinado
usando uma expressão matemática em função da velocidade do vento e do DPV. Os
principais resultados mostraram que as médias diárias e mensais da “evaporação” do
Piche foram sempre menores que as do TCA, os desvios padrão tendem a serem
maiores e mais irregulares, os modelos de distribuição são assimétricos, os valores da
evaporação do TCA são, em média, uma vez e meia maior que a do Piche, as maiores
diferenças entre a evaporação e o poder evaporante do ar ocorrem nos meses mais
quentes, no ano mais seco, os totais de evaporação no TCA e do Piche foram 31,4 e
96,4% maiores que as médias esperadas, a velocidade do vento e DPV contribuíram em
55,9% para o valor da evaporação do Piche e o maior coeficiente de determinação (r2),
nos modelos de regressão estabelecidos, ocorreu na primavera (0,683) e o menor no
inverno (0,30). |
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