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O pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma planta da família Euphorbiaceae que vem sendo cogitada como uma
das alternativas de matéria-prima para a fabricação de biodiesel. As sementes de pinhão manso ocupam duas
importantes funções na cadeia produtiva desta oleaginosa: é a matéria-prima para extração do óleo e o material
de propagação seminal, portanto, as sementes ocupam local de destaque e sua qualidade deve ser mantida para
que as sementes possam expressar seu potencial. O teste de sanidade de sementes é fundamental para identificar
patógenos que possam acometê-la e possivelmente afetar sua qualidade. Porém, devido ao fato do pinhão manso
não ser ainda uma planta domesticada, em muitos casos, os plantios com essa cultura são desuniformes,
prejudicando a produção. Contudo, alternativas para mitigar o problema surgem, dentre estas, encontra-se em
grande destaque a multiplicação in vitro da espécie. Diante do exposto, objetivou-se, com este trabalho, estudar a
micoflora e a micropropagação de Jatropha curcas L., visando identificar os agentes patogênicos que possam
afetar o desenvolvimento da semente, bem como micropropagar para fins de estabelecimento de mudas. O
trabalho foi desenvolvido em dois experimentos: o primeiro experimento considerou a análise sanitária das
sementes; no segundo experimento foi estudado a micropropagação in vitro e ex vitro do pinhão manso. Os
experimentos foram conduzidos em casa de vegetação e nos Laboratório de Biotecnologia Vegetal, da Embrapa
Algodão, Campina Grande – PB. No decorrer da primeira etapa da pesquisa foi possível observar que os
patógenos: Arpergillus sp. e Fusarium sp. foram detectados tanto em sementes desinfestadas quanto em
sementes não desinfestadas; Aspergillus sp. foi o fungo predominante nas sementes estudadas. Fungos do gênero
Rhizoctonia sp. acometeram apenas as sementes desinfestadas. Fungos do gênero Rhizopus sp. foram
encontrados apenas em sementes não desinfestadas. O maior percentual de emergência (53%) das plântulas foi
observado aos 15 dias após a semeadura. Já no segundo experimento observou-se que os tratamentos contendo o
BAP associado ou não à Quitosana em diferentes concentrações promoveram um acréscimo nas médias de número de folhas e número de brotos dos explantes. |
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