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O presente trabalho visa a investigar, a partir da relação afetiva professor-aluno, como sensibilizar e envolver o aluno a mudar a sua posição de “marginalizado” para a de protagonista do conhecimento para além do saber. Além disso, se propõe também a investigar o papel do professor como mediador desta atividade. Para isso, utilizaram-se conceitos e contribuições da psicanálise que atestam que a afetividade e sua influência na aprendizagem são instrumentos imprescindíveis para o desenvolvimento psíquico do ser humano e que os vínculos emocionais que se estabelecem desde o convívio familiar, principalmente na infância, influenciam na construção da personalidade, do autoconceito e da autoestima do sujeito, propiciando-lhe ferramentas necessárias à aquisição da aprendizagem e à sua relação com outras esferas sociais, sobretudo no ambiente escolar. A partir daí, observaram-se as seguintes implicações: Primeiro: A interação afetiva entre professor e aluno, quando bem realizada, auxilia a inserção deste em sala de aula, interagindo e participando dos diálogos e atividades, bem como o faz refletir sobre sua personalidade e atuação no meio em que vive, a começar pela escola. Segundo: A capacidade de aprendizagem e de desenvolvimento do aluno passa pela motivação e desejo que lhe estimulam a inteligência, embora para que isso aconteça seja necessária uma mudança de postura do professor, principal mediador dessa iniciativa/desafio. Para tanto, esta pesquisa contou com os seguintes referenciais teóricos: Almeida (1993); Andrade (2007); Alves (2012); Libâneo (2004); entre outros. |
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