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Migrânea é um tipo de cefaleia idiopática caracterizada por crises recorrentes
que podem acompanhar-se de náusea, vômito, fotofobia e fonofobia. É unilateral e pulsátil, de
intensidade variável, sendo agravada por atividade física rotineira. Objetivo: Este estudo
objetivou investigar o possível efeito terapêutico da EMTr e da Fisioterapia em indivíduos
portadores de migrânea. Materiais e Métodos: Estudo quase-experimental, longitudinal,
analítico e descritivo, com abordagem quanti-qualitativa. A amostra foi de 13 indivíduos com
diagnóstico clínico de migrânea que apresentaram, nos 3 meses anteriores a inclusão da
pesquisa, duas ou mais crises incapacitantes de enxaqueca ao mês ou períodos de dor igual ou
superior a 15 dias/mês. Os instrumentos utilizados foram: Ficha de Avaliação clínica,
sociodemográfica e Hábitos de Vida, Migraine Disability Assessment (MIDAS), Diário de
Cefaleia, Escala Visual Analógica da Dor – EVA e o Questionário de McGill (Br-MPQ).
Resultados:No tocante aos aspectos clínicos, observou-se que 61,5% dos indivíduos eram do
tipo migrânea sem aura. Quanto as características sociodemográficas, verificou-se que os
indivíduos apresentaram idade média de 41,2 ± 9,9 anos, onde 76,9% eram do gênero
feminino. Quanto ao grau de incapacidade da migrânea, observou-se que 79,9% apresentaram
incapacidade grave. Na análise do diário de cefaleia, verificou-se uma redução na
frequência/mês e no índice de dor no grupo EMTr (p<0,05) e no grupo Fisioterapia. Na
análise da dor, tanto o grupo EMTr quanto a Fisioterapia tiveram diminuições significativas
(p<0,05). Conclusão: Foi possível sugerir que a EMTr e a Fisioterapia possuíram efeito
modulador na redução da intensidade da dor e na frequência/mês. |
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