Resumo:
A utilização de plantas medicinais para cura de doenças é uma prática realizada desde os
primórdios da história e uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), dizem que, 80% da população mundial não
têm acesso ao atendimento primário de saúde e recorre especialmente às plantas medicinais.
As gestantes fazem parte de um grupo populacional que culturalmente recorre ao uso de
plantas, por acreditarem não causar danos ao feto, pela eficácia, baixo custo, acessibilidade e
influências advindas de familiares, amigos e da mídia. O uso de plantas medicinais na
gestação pode acarretar implicações para a saúde materna e fetal. A contraindicação se dá
principalmente no primeiro trimestre de gestação, por oferecer o risco de aborto, efeitos
tóxicos e teratogênicos. Com base nessa perspectiva o presente estudo objetiva reunir dados
existentes na literatura sobre o uso de plantas medicinais e seus riscos durante a gravidez, e a
atuação do enfermeiro na orientação quanto ao uso indiscriminado. Realizou-se busca nos
bancos de dados (LILACS, MEDLINE e SCIELO) e outros materiais. Com o resultado, foi
possível identificar o boldo (Peumus boldus), a camomila (Matricaria Chamomilla), a arruda
(Ruta Graveolens) e o sene (Senna accidentalis), como algumas das plantas mais utilizadas
pelas gestantes e potencialmente perigosos para mãe/feto. A importância da atuação do
enfermeiro no papel de agente “educador em saúde”, orientando acerca dos riscos/benefícios
desse uso, garantido uma assistência segura, eficaz, consciente e de qualidade.
Descrição:
SILVA, L. dos S. Utilização de plantas medicinais e seus riscos na gestação: Orientações do enfermeiro quanto ao uso indiscriminado. 2014. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.