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Presente nas civilizações antigas e segregada em classes, primeiramente, entre
senhor e escravo; depois em hierarquias no mesmo ambiente, as relações de
trabalho ganharam novos sentidos à medida que o tempo exercia seu papel, bem
como a formação de um conceito de acordo com o as estruturas sociais vigentes.
Tratado como dominação dos indivíduos e ou consciência do ser em si, o trabalho
serviu para separar os que possuíam os meios de produção, daqueles que
dependiam dele para sobreviver diante dos desejos impostos pela sociedade.
Culminando com a divisão social do trabalho e, consequentemente, a alienação do
mesmo, o sistema de produção capitalista encontrou um meio de produzir mais em
pouco tempo, se apropriando da força dos empregados a qual é vendida como
mercadoria, sofrendo esta a exploração exercida pelos proprietários. Diante disso, a
literatura tem contribuído para a reflexão da sociedade a qual intervêm na produção,
distribuição, divulgação e acesso ao público. Tendo em vista esses fatores, esse
trabalho tem como objetivo entender a alienação do trabalho na sociedade
capitalista por meio da obra Metamorfose de Franz Kafka; o mesmo é justificado
pelo fato da literatura contribuir para a compreensão das relações de trabalho
existentes em nossa sociedade. Para se consolidar, a presente pesquisa tem como
aparato teórico Hegel (1992); Marx (1999 e 1996); Bakhtin (1997); Cândido (2006)
entre outros, classificando-a como uma pesquisa bibliográfica. |
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