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O presente trabalho destina-se a analisar como as regras escolares são elaboradas, mostrando especificadamente, como os discentes convivem nesse cotidiano com as limitações que lhes são impostas. Para o desenvolvimento desse estudo, abordam-se as continuidades e descontinuidades das construções históricas das regras e do cotidiano escolar. Para refletir sobre essa problemática, se tomará como campo de estudo a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Francisca Martiniano da Rocha, situada no município de Lagoa Seca, estado da Paraíba, o estudo de caso se delineará como pesquisa etnográfica. Desta forma, o estudo foi pautado nas contribuições teóricas de Michel de Certeau (1998) a fim de dialogar como são perceptíveis as artes de fazer dos sujeitos, atenuando para as resistências implícitas e explícitas através de astúcias cotidianas, analisando dessa forma os consumos. Com Tomas Tadeu da Silva (1999) atentou-se às imagens multifacetárias do currículo;Diana Milstein & Héctor Mendes (2010) situaram, no que concerne ao cotidiano escolar, a partir de uma pesquisa etnográfica, que mostra como o processo de ensino aprendizagem está relacionado à presença do corpo no cenário educacional - simbólico e físico. Ademais, estudar Stuart Hall (2013), auxiliou a pensar a construção das identidades dos sujeitos modernos. Logo, o presente trabalho problematiza o cotidiano escolar como um todo, percebendo as experiências cotidianas através das entrevistas e depoimentos, além de documentos internos da instituição. |
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