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A Festa das Rosas se constitui em uma tradição no que diz respeito à cultura, como
também em uma manifestação que faz parte da história e do patrimônio da cidade do
Ingá. Destacamos que a grande importância em desenvolver esta temática, deve-se ao
fato da inexistência de registros na historiografia local e regional em relação a este
evento. Desta forma, nosso trabalho tem como objetivo principal identificar que
circunstâncias foram determinantes para que a Festa das Rosas fosse reconhecida como
sendo uma tradição e um patrimônio da cidade, como também, analisar que fatores
causaram mudanças significativas neste evento, visa ainda, destacar os aspectos
culturais as rupturas e permanências existente na Festa das Rosas de Ingá. Enfatizando
que as festas são lugares de memória, quer seja, na perspectiva individual ou coletiva.
Neste sentido, nos apropriamos da memória de alguns dos moradores da cidade do Ingá,
que participaram da festa para fundamentar nosso trabalho. Como aporte teóricos nós
utilizamos HALBAWACHS (1968) trabalhando com a memória coletiva, BAKTHTIN
(2010), mostrando a festa como uma manifestação cultural da cultura popular, ANA
FANI (2007), enfatizando a origem das cidades, PESAVENTO (2008), que faz da
cidade mais que um locus, um verdadeiro personagem, ALBERTI, ( 2005). MEIHY
(2007), Alberti contribui com a história Oral do ponto de vista teórico, e Meihy aponta
os aspectos metodológicos no que tange a pratica e utilização da oralidade durante a entrevista. Desta forma, destacamos que as festas têm como característica primordial
promover alegria, divertimento, além de subsidiar o desenvolvimento econômico, social
e cultural na cidade, favorecendo a preservação de hábitos culturais e sociais. |
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