Resumo:
Este trabalho tem por objetivo analisar o processo de adoecimento do líder político Ronaldo
Cunha Lima, e a construção do mito político a partir de sua morte que ocorreu no dia 07 de
julho de 2012, o foco principal dessa escrita, concentra-se na analise de sua morte e seu
velório no Parque do Povo, com isso, tentamos apreender os sentidos e significados
sociopolíticos subjacentes ao referido fato. Observando o cenário, os atores e sua ritualística,
as narrativas e imagens elaboradas sobre a morte, ter-se-á melhores condições para perceber
algumas estratégias desenvolvidas por familiares e aliados para a sua consagração como mito
político paraibano. Nosso trabalho se insere teoricamente no enfoque da Nova História
Política, por isso nos apropriamos das analises de, BURKE (2009) e BLOCH (1993), para
capitarmos o papel das representações e a força do imaginário na construção e legitimação do
poder político e em GIRARDET (1987), buscamos compreender como modelo de
representação política do líder e em BALANDIER (1982), observar as estratégias de
teatralização do poder. E para costurar essa narrativa foram usadas as seguintes fontes, alguns
jornais, imagens, sites locais e uma entrevista feita com a viúva do ator político, Dona Glória
Rodrigues Cunha Lima para analisar como estes contribuíram discursiva e imageticamente
para a consagração e legitimação do morto num mito.
Descrição:
Lima, M. A. do N. A morte e a festa de um líder: estratégias de construção do mito político Ronaldo Cunha Lima. 2014. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.