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A partir da obra O livre-arbítrio, exporemos o modo como Santo Agostinho fundamenta a
gênesis do mal. Neste sentido, mostraremos alguns caminhos necessários para que o Bispo de
Hipona pudesse chegar à conclusão de que o Mal é sobretudo ausência de Deus e fruto do
mau uso da Vontade-Livre. Ou seja, segundo Agostinho, o Mal só passa a existir no momento
em que o homem, por sua vontade voluntária, se afasta da Luz, que é o Deus Criador do céu e
da terra, da tradição judaico-cristã. Desta forma, o homem acaba entrando em uma vida de
trevas. Iremos perceber, também, que o mal, segundo Santo Agostinho, não pode ser
compreendido como algo que existe em si (substância), um mal Ontológico, mas, unicamente,
como ausência de Deus. Para tanto, será preciso percorrer alguns momentos importantes
necessários para tal entendimento, como é o caso do afastamento do homem de Deus e da
Vontade Livre. Vale ressaltar que a vida de Agostinho, por meio de suas obras, e de sua vida
pastoral, foi essencial para a construção e solidez da doutrina cristã da Igreja Católica
Apostólica Romana, em seu tempo ainda em fase emergente. |
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