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O objetivo do presente artigo é analisar como o fetichismo da mercadoria, esta
manifestação histórico-concreta do fenômeno social da alienação, generaliza-se de
modo a conformar à sua lógica, o conjunto dos aspectos da vida humana na sociedade
burguesa constituída. Em tal intento a pesquisa realiza um levantamento bibliográfico
por meio da leitura e análise das obras de alguns dos principais autores que versam
sobre a temática do fetichismo da mercadoria, com destaque especial para a análise
fundamental desenvolvida por Karl Marx em torno da mercadoria, em sua obra magna,
O Capital. Como resultado desta investigação, observa-se que a universalização da
relação mercantil, como processo particular a sociedade burguesa constituída, opera
concomitantemente, para a generalização por toda a existência humana, do fetiche
próprio ao produto do trabalho humano quando transformado em mercadoria, o que
resulta dizer que a sociedade burguesa é pródiga em encobrir os fundamentos sociais de
seus processos em aparências fetichizadas. Deste modo chega-se a conclusão, que os
intercâmbios humanos, em seu conjunto, tornam-se revestidos por feições reificadas, e
ao encobrirem os processos alienantes em curso na sociedade, contribuem para a
manutenção do atual estado de coisas. Portanto, torna-se necessário, por meio da crítica
medular destes processos, descobrirem-se meios concretos de superação social. |
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