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No presente artigo pretende-se discutir o método teórico de Santo Agostinho na obra O livre- arbítrio, com enfoque no capitulo II, intitulado A prova da existência de Deus. A partir dele argumenta-se a favor da possibilidade da existência de uma teoria do conhecimento na obra supracitada. A hipótese para uma teoria do conhecimento em Agostinho fundamenta-se na capacidade cognitiva do homem, representada pela faculdade da razão, que coloca o ser humano como ser único e superior às demais criaturas, devendo as paixões se submeter àquela faculdade. Agostinho de Hipona apresenta, de forma concreta, suas máximas, partindo dos pressupostos sobre três categorias que definem sua possível teoria do conhecimento: o existir, o viver e o entender. Nesta perspectiva, pretende-se mostrar que Agostinho nos fornece elementos necessários para refletirmos sobre a existência de uma teoria do conhecimento, a partir, sobretudo, da sua obra O livre-arbítrio. |
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