Resumo:
A esperança é um sentimento de extrema importância para a vida humana, tanto que é considerada sempre a última a morrer, isso se deve a seu significado, que é sonhar, persistir e seguir em frente mesmo diante de adversidades. Ou seja, diante de dificuldades é a esperança que continua a mover o homem. Por tal importância a esperança tornou-se objeto de uma obra inteira que tenta explicá-la, O Princípio Esperança, de Ernst Bloch. Fugindo do denominador comum a respeito do tema, Bloch cria uma teorização completa dividida em fases, o sonho diurno, a utopia e a esperança stricto senso, o que representaria o desenvolvimento de um todo que é a esperança lato senso ou aquilo que o autor chama de Princípio Esperança. Já Graciliano Ramos representa a marca de um povo. A obra de Graciliano Ramos, embora retrate o sofrimento vivido no nordeste durante os ciclos de estiagem, e tenha sido exaustivamente estudada sob o ponto de vista crítico, também possui uma faceta despercebida, ou pouco observada, que é a esperança constante do povo nordestino apesar da adversidade da seca e outros problemas circunscritos a ela. Assim, neste trabalho, desenvolvido dentro de uma pesquisa bibliográfica, objetiva-se traçar, ainda que sucintamente, a interligação entre as obras O Princípio Esperança do filósofo Ernst Bloch e Vidas Secas do escritor romancista e jornalista Graciliano Ramos.
Descrição:
Almeida, S. A. de. A força da esperança nordestina: uma interligação entre o princípio esperança e Vidas Secas. 2014. 45f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.