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A energia foi indispensável para que o homem pudesse se modernizar, qualquer
atividade era e é necessário o seu uso, principalmente a energia elétrica,
proveniente de várias fontes como a água, o sol, o carvão, entre outras. O uso da
eletricidade no Brasil iniciou-se em 1879 na mesma época que na Europa e Estados
Unidos. A primeira unidade produtora de energia no Brasil foi à usina termoelétrica
instalada em Campos no ano de 1883. Em 2001, o Brasil se deparou com uma
grande crise de falta de energia provocado pela escassez de chuvas onde reduziram
o nível da água dos reservatórios das hidroelétricas e a falta de fontes alternativas
de geração de energia elétrica. A partir daí foram adotadas várias medidas, sendo
uma delas a criação do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica –
PROCEL, que tem o objetivo de combater o desperdício de energia, através dos
seus subprogramas, onde se destaca o PROCEL Edifica (Eficiência Energética em
Edificações), que tem o objetivo de incentivar a conservação e o uso eficiente dos
recursos naturais ( água, luz, ventilação) nas edificações, reduzindo os desperdícios
e os impactos sobre o meio ambiente. Em 2009 foi elaborado o Regulamento
Técnico da Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de
Serviços e Púbicos (RTQ-C), onde esse regulamento avalia a edificação por
completo nos três sistemas: Envoltória, Iluminação e Condicionamento de Ar ou de
forma individual. Através deste regulamento é possível obter uma ENCE (Etiqueta
Nacional de Conservação de Energia), a qual especifica o nível de Eficiência
alcançado pela edificação, que pode ser A (mais eficiente) e E (menos eficiente). O
objetivo deste trabalho é o de determinar o nível de Eficiência Energética da
Envoltória do prédio da Central de Aulas da Universidade Estadual da Paraíba –
UEPB, através do método prescritivo descrito no RTQ-C. Foi realizada a coleta de
dados in loco e através de plantas arquitetônicas da edificação. De posse de todos
os dados foi realizado o cálculo do Indicador de Consumo (IC). Com o valor do
Indicador de Consumo da Envoltória (IC
) e analisando os pré-requisitos da
envoltória (transmitâncias das coberturas e paredes, absortâncias das coberturas e
env
paredes, e iluminação zenital), foi obtido a classificação do nível de Eficiência
Energética da Envoltória, nível E. Como a envoltória é o requisito determinante na
classificação do edifício, ele possui classificação final E. Para que a edificação
estudada pudesse melhorar a sua classificação de Eficiência Energética seria
necessária a substituição de uma das coberturas do edifício. |
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