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A atuação do assistente social na área de saúde mental traz uma relação intrinsecamente
vinculada as suas condições históricas, no contexto da política de saúde brasileira e da própria
institucionalização da profissão. O processo de renovação do Serviço Social definiu um novo
Projeto Ético Político, articulando novos conhecimentos teóricos, normas, saberes e práticas,
que podem ser concretizados nas ações profissionais cotidianas, em diferentes espaços sócioocupacionais.
Mediante a Reforma Psiquiátrica, os serviços substitutivos representam uma
revisão epistemológica e técnica, o que se constitui ainda como um desafio para os
trabalhadores da saúde mental. Nesta perspectiva este estudo buscou analisar a contribuição
do Serviço Social nos CAPSs, considerando possibilidades e limites na sua atuação. Este
estudo Compreendeu uma pesquisa bibliográfica, documental e de campo, com caráter
descritivo, e de abordagem qualitativa. A amostra foi constituída por sete assistentes sociais
dos CAPSs de Campina Grande. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de entrevista
semi-estruturada e submetidos à análise de conteúdo. Os resultados expressaram que esses
profissionais, enquanto membros da equipe no CAPS participam diretamente do processo de
reinserção social e da cidadania dos usuários e seus familiares. Entretanto, no cotidiano, tais
profissionais se deparam com a insuficiência de estrutura material, físico-financeira, e de
pessoal, além da ausência de autonomia. Apesar disto, todas as entrevistadas sinalizaram a
relevância e o diferencial que faz o trabalho realizado, resultando no reconhecimento do seu
papel no fortalecimento e na consolidação da reforma psiquiátrica. |
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