Resumo:
Revisar os artigos sobre a prevalência do aleitamento materno exclusivo em
menores de 6 meses, verificando a tendência dos resultados obtidos. Métodos: Revisão
sistemática que incluiu artigos das bases de dados eletrônicas LILACS e SCIELO publicados
a partir do ano de 2008 até 2014, em língua portuguesa e inglesa, utilizando os descritores
“aleitamento materno exclusivo” sob forma combinada. Foram excluídos artigos de revisão,
relatos de caso, artigos que relacionavam AME com doenças e artigos incluindo amostra
populacional maior do que 12 meses de idade. Foram encontrados 443 artigos, mas destes 32
foram selecionados por atenderem aos critérios de inclusão. Resultados: Analisando o
período de estudo dos artigos (1996 e 2011), Ribeirão Preto/SP se destacou com a maior
prevalência de AME (77,5%), seguida de Teresina/PI (60,49%), Belém/PA (59%) e Rio de
Janeiro/RJ (58,1%). Por outro lado, a menor prevalência foi identificada em Bauru/SP (8,5%).
Conclusão: Os 32 artigos analisados revelaram a dinâmica da evolução do AME entre os
anos dos estudos. Pode-se concluir que houve uma melhora significativa na maioria dos
estudos da situação do AME em menores de 6 meses. Entretanto, ainda há muito a se fazer
para que o Brasil consiga chegar aos níveis de prevalência de AME preconizado pela
Organização Mundial da Saúde.
Descrição:
FERREIRA, L. D. A. Prevalência do aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses: Revisão sistemática. 2014. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.