Resumo:
O envelhecimento da população é um dos maiores desafios da atualidade. Embora a velhice não seja
sinônimo de doença, com o passar dos anos, aumenta-se o risco de comprometimento funcional e
consequentemente a perda de qualidade de vida nesta faixa etária. Para os idosos, em particular, a
convivência em grupo é importante para manter o equilíbrio biopsicossocial, reduzindo ou
removendo conflitos pessoais, facilitando a socialização e oferecendo suporte social para
enfrentar as dificuldades que surgem com o envelhecimento, contribuindo dessa forma, para uma
melhor qualidade de vida dos mesmos. O presente estudo teve como objetivo analisar por meio
da aplicação do questionário SF-36, a qualidade de vida dos idosos participantes de atividades
realizadas em grupo numa comunidade, na cidade de Campina Grande/PB. Caracterizou-se como
um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, com uma amostra constituída por 25
participantes, apresentando uma faixa etária entre 60 e 90 anos. Os resultados apontaram todas as
entrevistadas caracterizadas como sendo do sexo feminino (100%), sem cônjuge (56%); Todas
declararam ser aposentadas (100%), 76% apresentaram ensino fundamental incompleto. Quanto à
qualidade de vida, o menor escore encontrado foi no domínio “limitação por aspectos físicos” (57%) e
o maior escore referiu-se ao “Aspectos Sociais” (86%), sendo confirmado que as atividades
realizadas em grupo auxiliam na interação social dos idosos e, consequentemente, promovem
uma melhora na qualidade de vida dos mesmos.
Descrição:
FARIAS, T. V. Avaliação da qualidade de vida de idosos atendidos em grupo na comunidade. 2014. 28f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.