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Introdução: O papel da maternidade é entendido pelas mulheres como um evento único,
dentro deste fenômeno inclui-se o aleitamento materno, ação que está associada à
feminilidade, a exaltação a feminilidade a condição de mulher. Além disso, a amamentação
ao seio constitui uma das questões mais importantes para a saúde humana, principalmente
nos primeiros anos de vida, pois o leite materno é considerado o melhor alimento para a
criança. Entretanto, o ato de amamentar, mesmo sendo biologicamente natural, é também
induzido pelas condições reais e pessoais da mãe e do bebê, e mesmo que seja
socioculturalmente esperado, nem sempre é executável, pois em alguns contextos, como
nos casos em que a mãe é portadora do vírus HIV a amamentação é impossibilitada.
Objetivo: Analisar os sentimentos das mulheres portadoras de HIV diante do impedimento
da amamentação. Metodologia: Realizou-se revisão sistemática considerando as bases de
dados LILACS, SciELO e MEDLINE. Foram selecionados artigos publicados de 2004 a
2014. Após aplicação dos critérios de seleção, seis artigos foram selecionados por
respoderem a pergunta condutora desta pesquisa: Quais os sentimentos das mulheres
portadoras de HIV/AIDS frente ao impedimento da amamentação? Resultados: A análise
dos estudos demonstrou que estas mulheres, por estarem impedidas de amamentar
desencadeiam uma série de distúrbios emocionais, onde prevaleceu a tristeza, o medo,
culpa, discriminação e em controvérsia o conformismo. Conclusão: É muito importante
que os profissionais da saúde atentem para reconhecer as necessidades particulares de cada
mulher que vivencia essa situação, para que se desenvolva um cuidado de forma
integralizado direcionado a estas mulheres. |
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