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Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) manifesta-se como a primeira causa
mundial de incapacidades. A hemiparesia afeta o controle motor voluntário do hemicorpo
acometido. Lesões no Sistema Nervoso acarreta déficits no equilíbrio, representando uma
preocupação de saúde pública, devido associação com quedas. Objetivo: Avaliar o risco de
quedas e sua relação com o equilíbrio em indivíduos acometidos por AVC submetidos à
intervenção fisioterapêutica na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual da
Paraíba. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 12 indivíduos com diagnóstico
clínico de AVC em fase crônica. Foi utilizado um questionário estruturado para caracterização
do perfil sociodemográfico e clínico. Em seguida, foram avaliados o grau de incapacidade
funcional através da Escala de Rankin, o risco de quedas e o equilíbrio com a Escala de
Tinetti. Para comparar todos os testes foi considerado um intervalo de confiança de 95% e
significância estatística de p<0,05 e para os valores das escalas de Rankin e Tinetti, pré e pósintervenção
fisioterapêutica, utilizou-se o teste de Wilcoxon. Os dados foram obtidos por
meio do pacote estatístico SPSS 18.0. Resultados: A idade média foi de 64 ± 13,1 anos, com
58,3% do gênero feminino. Quanto aos dados clínicos, 83,3% dos hemiparéticos
apresentaram AVC isquêmico. Foi verificado aumento significativo (p<0,01) na pontuação da
escala de Tinetti quando comparado antes da intervenção, 17,1 pontos (±6,1), e após, 20,2
pontos (±5,4). Conclusão: Os resultados deste estudo indicam melhora nas condições de
equilíbrio dos pacientes, passando de um estado de risco de quedas alto para moderado. |
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