Resumo:
O presente artigo objetiva investigar o perfil de formação dos enfermeiros para a prescrição de
medicamentos e qual a concepção destes sobre como vêm sendo formados para tal atribuição.
Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de cunho descritivo, realizada por meio de
um estudo de caso na qual utilizou-se como instrumentos de coleta de dados a aplicação de
formulário e a técnica de grupo focal com amostra de 37 enfermeiros das Equipes de Saúde da
Família do município de Campina Grande – PB. Constatou-se que a maioria dos profissionais
caracteriza-se por serem do sexo feminino, adultos jovens, contratados a menos de cinco anos
por contrato celetista, concluintes de Instituições de Ensino Superior públicas e pós-graduados
latu sensu na área de Saúde Pública. A partir dos discursos dos enfermeiros detecta-se déficit de
formação na graduação e capacitações em serviço pouco específicas em relação à prescrição de
medicamentos pelo enfermeiro; assim, os profissionais evidenciam-se inseguros e
despreparados para a prescrição de medicamentos. Nesse sentido, a formação é um fator
imprescindível para a prática da prescrição de medicamentos pelo enfermeiro, portanto se faz
mister que os próprios enfermeiros, incluindo os docentes, se reconheçam como prescritores e
discutam essa especificidade da prática profissional.
Descrição:
MARCOLINO, E. de C.
Formação de enfermeiros para prescrição de
medicamentos na atenção básica: estudo de
caso. 2012. 35f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2012.