Resumo:
No Brasil existe um contingente populacional de 148 mil pessoas cegas e 2,4 milhões
com grande dificuldade de enxergar, representando um número significativo na
realidade do país. A Enfermagem exerce um importante papel na inserção da atenção
integral às pessoas cegas, atendendo os sujeitos num contexto biopsicossocial. A análise
das representações formadas pelos graduandos em Enfermagem acerca das pessoas
cegas constitui fundamento para subsidiar reflexões e indagações pertinentes à melhoria
do atendimento à essa clientela. Objetivou-se compreender as representações sociais dos
alunos de graduação em Enfermagem sobre as pessoas cegas. O estudo caracterizou-se
como qualitativo e para a análise das representações foi utilizado o método de
evocações, através de um questionário tendo como termo indutor “Pessoas cegas” para
o qual foram associadas instintivamente cinco palavras ou termos. A coleta de dados foi
realizada no período de junho a agosto de 2011. Participaram do estudo 102 acadêmicos
de Enfermagem da UEPB, tendo sido evocadas 30 palavras diferentes, sendo agrupadas
em duas categorias: a central e a periférica. Os resultados indicam que a representação
social dos acadêmicos de enfermagem acerca das pessoas cegas está arraigada a uma
ideia negativa de dificuldade, deficiência e obstáculos. Concluiu-se que a estrutura das
representações dos graduandos acerca das pessoas cegas está composta principalmente
por elementos negativos, estando associada à representação tida pela sociedade em
geral.
Descrição:
COSTA, S. S. da.
Representação social de graduandos em Enfermagem sobre pessoas cegas. 2011. 21f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.