Resumo:
Contar uma a história das sociabilidades na estação ferroviária de Ingá não foi fácil. Nosso desafio foi lançar um olhar diferenciado para a temática do transporte ferroviário, enfocando as estações como espaços de sociabilidades. O título “Embuá de Ferro”: Sociabilidades na estação ferroviária (1936-1985) é composto por duas partes, a primeira é uma licença poética tomada de empréstimo ao saudoso Orlando Tejo quando este falava de Zé Limeira, o poeta do absurdo. Limeira morria de medo do “Embuá de Ferro”, o trem, como se referia. A segunda parte é o mote do trabalho, analisar as sociabilidades na estação ferroviária e a delimitação temporal. Essa pesquisa leva em consideração os trabalhos de Aranha (2008) e (2010) e Melo (2006) para situar o trem e conceituar sociabilidade e Pesavento (2007) também no intuito de situar o conceito de sociabilidade.dividimos o presente trabalho em três capítulos, primeiramente mostramos a emergência e chegada do trem no Brasil e Paraíba. No segundo nos atemos a mostrar como o se deu a chegada do trem às terras do município de Ingá e a relação intrínseca que teve tal chegada com o algodão. No terceiro capítulo fizemos uma breve análise dos conceitos de memória e história Oral ancorado em Bosi (1994) e Halbwachs (2006). Depois partimos para a análise das entrevistas, os fragmentos de histórias, as sociabilidades possíveis na estação ferroviária trabalhando com Aranha (2006) e Pesavento (2007), usando de forma contundente a História Oral como fonte para nossa pesquisa.
Descrição:
Alexandre, M. B. do N. "Embuá de ferro": sociabilidades na estação ferroviária de Ingá (1936-1985). 2014. 60f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.