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Memórias de ex-cangaceiras contadas a partir de uma escrita de si

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dc.contributor.author Santos, Weslley Rangel Brasileiro dos
dc.date.accessioned 2015-11-16T12:29:39Z
dc.date.available 2015-11-16T12:29:39Z
dc.identifier.other CDD 303.484
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/7863
dc.description Santos, W. R. B. dos. Memórias de ex-cangaceiras contadas a partir de uma escrita de si. 2014. 49f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014. pt_BR
dc.description.abstract Este trabalho historiográfico discute a profusão das escritas de si no cenário das memórias de ex-cangaceiras que estiveram ligadas ao cangaço lampiônico nas décadas de 1920 e 1930, suscitando experiências do passado como recorte temporal para o tempo presente. A escrita de si sustenta um retorno do autor, constrói a noção de sujeito, este que fala, que se expõe aos olhos do outro, é dar-se a conhecer sem privações, relatar suas lembranças de um passado nunca esquecido, mas sempre presente num eterno instante. A multiplicidade das memórias constitui os relatos da figura feminina nos recônditos dos bandos, ao lado de seus companheiros, essas mulheres falam de acontecimentos, contribuem com novos aprimoramentos acerca dos discursos associados à imagem de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo “Lampião”, como também das tramas orquestradas pelos bandos de cangaceiros que o seguiam. É o cangaço dito lampiônico que alcançou grande dimensão, seja na literatura bibliográfica, nos cordéis, nas obras cinematográficas, na dança e até no imaginário cultural das pessoas. Talvez o episódio de Angicos, com o trágico fim de Lampião, tenha decretado de vez o sepultamento do cangaço como atestam alguns pesquisadores, mas queiram ou não, a figura de Virgulino Ferreira da Silva continua vigente nas mais diversas manifestações e na memória de homens e mulheres que conviveram com o rei do cangaço, sempre ressuscitado o cangaço não morre e não quer morrer. Particularidades e subjetividades deixadas em escritos, lembranças, entrevistas, discursos, fazem dessa pesquisa uma proposta e o objetivo de olhar para o eu, o eu que fala e se oferece ao olhar do outro, ao mesmo tempo em que olha para si mesmo. Assim, as memórias (in)voluntárias das ex-cangaceiras associam-se as vozes marginalizadas que tem como fundamento as minorias, elas assumem o diálogo permanente, um pacto autobiográfico entre autor e leitor, elas fazem uma escrita de si. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Auricélia Lopes Pereira pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Cangaço pt_BR
dc.subject Historiografia pt_BR
dc.subject Memória pt_BR
dc.title Memórias de ex-cangaceiras contadas a partir de uma escrita de si pt_BR
dc.type Other pt_BR


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