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O trabalho informal e a problemática do trabalho precoce é um fenômeno ainda comum nas feiras livres de muitas cidades do Nordeste brasileiro, e em especial, do Estado da Paraíba, visto que promovem a manutenção, renda e sobrevivência de inúmeras pessoas. O objetivo central deste trabalho foi de abordar e diagnosticar as atividades e condições de trabalho precoce na feira central de Campina Grande-PB, no qual teve como enfoque o circuito inferior da economia. Destacando nesta modalidade, o trabalho dos pequenos carroceiros, que oferecem serviços de frete em carrinho de mão. Para tanto, se utilizou um levantamento bibliográfico acerca do comércio e do trabalho informal infanto-juvenil no Brasil, na Paraíba, e na Feira Livre, munida de investigação empírica descritiva realizada na observação em campo, sobre a abordagem de cunho qualitativo, no qual foram avaliados os dados dos registros pesquisados. Ao discutir as razões para inserção do trabalho precoce na feira, revela-se uma cultura do pró-trabalho infantil sobre condições impróprias, ocasionado riscos físicos, mentais e psicológicos. Conclui-se que a feira central é uma instituição composta de uma estrutura socioeconômica como alternativa para o sustento de muitas famílias, inclusive para crianças e adolescentes que vão sendo incorporados ao mercado de trabalho precocemente. |
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