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O presente artigo aborda a temática da Liberdade em Simone de Beauvoir. Faremos um recorte na obra Por uma Moral da Ambiguidade onde iremos compreender o que vem a ser a liberdade para Beauvoir. Segundo a filósofa, o homem é naturalmente livre, por isso que nenhum destino pode ser atribuído a ele, uma vez que não há essência, mas existência, e esta se dá pela presença no mundo. Ao passo que a existência afirma-se na liberdade esta se constitui em possibilidades concretas, possibilidades estas dadas tão somente pelas escolhas, no entanto, estas não são fácies, uma vez que a existência esta mergulhada na ambiguidade. Vivemos, na angústia entre o ser que se faz falta de ser a fim de que haja ser, em que nesse revelar-se encontramos uma intencionalidade em desvelar-se na alegria e o desvelar-se na angústia do fracasso ao se perceber que não é. Mas estando a existência mergulhada na ambiguidade, esta se faz no tempo, uma vez que, a condição é temporal, onde a existência se lança se projeta a cada dia (presente) para o amanhã (futuro) que considera como uma realidade dada cada instante. |
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