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O conhecimento da morfologia facial possui grande importância para o diagnóstico e
planejamento terapêutico dentro da ortodontia, sendo a antropometria uma valorosa
ferramenta nesse sentido. O objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento
epidemiológico da relação sagital entre os arcos dentários, os tipos faciais e presença de
determinadas oclusopatias, verificou-se a relação entre as condições oclusais encontradas e os
tipos faciais. A amostra foi composta por 80 escolares da rede municipal de Campina Grande,
Paraíba, na faixa etária entre 8 anos e 12 anos e 11 meses. Eles foram avaliados quanto às
características oclusais e logo após tiveram mensuradas suas medidas faciais para a
determinação do tipo facial. Foram encontrados 62 (77,5%) classe I, 10 (12,5%) classe II e 8
(10%) Classe III. Na busca por oclusopatias, 61 (76,3%) não apresentaram nenhuma, 8 (10%)
mordida cruzada unilateral, 6 (7,5%) mordida aberta anterior e 5 (6,2%) mordida cruzada
bilateral. Quanto à tipologia facial, foram 33 (41,3%) hiperleptoprósopos, 22 (27,5%)
leptoprósopos, 17 (21,2%) mesoprósopos, 6 (7,5%) euriprósopos e 2 (2,5%)
hipereuriprósopos. Na relação da classificação de Angle com o tipo facial, encontrou-se maior
ocorrência da classe I com o tipo hiperleptoprósopo, sendo 23 (28,75%) indivíduos. Enquanto
que entre as oclusopatias e o tipo facial, prevaleceu a relação entre nenhuma oclusopatia e o
tipo hiperleptoprósopo, em 21 (26,3%) crianças. A classe I de Angle, a ausência de
oclusopatias e o tipo facial hiperleptoprósopo foram mais prevalentes, tanto individualmente,
como nas relações entre essas diferentes características. |
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