Resumo:
O uso de Plantas Medicinais por portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana pode
interferir na terapêutica antirretroviral, sendo necessário conhecer o uso e as características
dessas plantas. Este estudo objetivou analisar a utilização de Plantas Medicinais por sujeitos
HIV-Positivos participantes de uma Organização Não Governamental na cidade de Campina
Grande – Paraíba. Trata-se de um estudo quantitativo, método exploratório e descritivo. A
população do estudo foi composta por n 16 sujeitos de ambos os sexos, portadores do vírus
HIV, tendo o número total de entrevistados da amostra definido a partir do critério de
saturação das informações. Quanto a classificação exploratória, esta foi realizada segundo o
catálogo das Plantas Medicinais. Os dados foram coletados por meio da realização de
entrevista semiestruturada, face-a-face na sede da instituição. Para análise dos resultados foi
utilizada a estatística descritiva. A população do estudo apresentou distribuição homogêneo
entre os sexos, concentrando-se na faixa etária acima de 50 anos e a maioria com mais de 10
anos de diagnóstico. Dentre os entrevistados, 87,5% faziam uso de Plantas Medicinais
preparadas tradicionalmente. Foram relatadas 25 plantas e 5 se destacaram. Lippia alba Gardn
(16,9%), Peumus boldus Molina (11,2%), Allium sativum L. (9,3%), Cymbopogom citratus
Stapf (7,5%) e Mentha crispa L. (5,7%). Interações foram confirmadas para 6 Plantas
Medicinais com destaque para Allium sativum L e Peumus boldus Molina. Os resultados
apontaram a ampla utilização das Plantas Medicinais e a necessidade de se promover
atividades de educação em saúde junto a ONG quanto ao seu uso indiscriminado e seus riscos
potenciais.
Descrição:
COSTA, S. J. da. Utilização de plantas medicinais por portadores do vírus HIV. 2015. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2015.