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No Brasil, após a crise energética de 2001, surgiu a necessidade de elaboração de
projetos arquitetônicos residenciais energeticamente eficientes, mas sem
comprometer a qualidade de vida de seus usuários. O presente trabalho tem como
proposta avaliar a influência de duas zonas bioclimáticas distintas no desempenho
térmico de uma mesma edificação residencial multifamiliar. A coleta de dados foi feita
através do levantamento de informações do projeto arquitetônico e do respectivo
memorial descritivo. O método de avaliação utilizado para obtenção da classificação
do nível de eficiência energética da envoltória foi o prescritivo, apresentado pelo
Regulamento Técnico da Qualidade para do Nível de Eficiência Energética de
Edifícios Residenciais (RTQ-R). Nesta pesquisa foi verificado que a edificação
atendeu a todos os pré-requisitos da envoltória (Transmitância térmica, Capacidade
térmica, Absortância, Ventilação natural e Iluminação natural). Como resultado foi
constatado que todas as unidades habitacionais da edificação localizada na Zona
Bioclimática 4 atingiram o nível de eficiência energética “B” (EqNumEnv de 4,43 a 3,86
para todas as unidades), enquanto para a mesma edificação, localizada na Zona
Bioclimática 8, o nível de eficiência energética das unidades habitacionais variou entre
“C” (EqNumEnv de 3,00 a 2,68) para as unidades do 1º e 6º pavimentos e “D”
(EqNumEnv de 2,48 a 2,15) para as unidades do 5º pavimento. As etiquetas da
envoltória do edifício foram, respectivamente, “B” e “D” para as Zonas Bioclimáticas 4
e 8, sendo, portanto, a primeira mais favorável a uma melhor eficiência energética. |
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