Resumo:
No Brasil, a taxa de prematuridade atinge 11,7%, colocando esse país no mesmo patamar de
países de baixa renda. O bebê prematuro nasce com uma imaturidade de órgãos e sistemas,
tornando-o mais susceptível a desenvolver complicações respiratórias, a exemplos da
Displasia Broncopulmonar e Síndrome do Desconforto Respiratório e atrasos nos padrões
normais de desenvolvimento da postura e movimento. Desta forma, passou a existir uma
preocupação crescente dos profissionais da área, em relação ao desenvolvimento desses recém
nascidos, procurando identificar e intervir nas alterações que estes indivíduos apresentam,
garantindo melhor qualidade de vida e desenvolvimento da criança. Sendo assim, o objetivo
deste artigo foi realizar uma revisão na literatura avaliando as consequências da
prematuridade sobre o desenvolvimento motor e disfunções respiratórias. Foi feita uma
pesquisa em caráter de revisão bibliográfica nos bancos de dados informatizados Scielo e
BVS, utilizando tais descritores: prematuridade; desenvolvimento motor; alterações e
afecções respiratórias; desenvolvimento pulmonar; lesão pulmonar; problemas respiratórios.
As principais alterações motoras encontradas dizem respeito à atrasos nas habilidades de
sentar e andar; na motricidade fina e grossa e coordenação. A maioria dos estudos sugere que
essas consequências repercutem de forma significativa nas crianças da primeira infância, o
que comprova que as crianças nascidas prematuras necessitam de um acompanhamento até a
idade escolar. Dentre os estudos analisados, as principais alterações no aparelho respiratório
foram a Síndrome do Desconforto Respiratório e a Displasia Broncopulmonar, existindo,
porém, a necessidade de mais estudos aprofundando o assunto, com o intuito de reduzir a
morbimortalidade infantil.
Descrição:
GUIMARÃES, M. G. C. Influência da prematuridade no desenvolvimento motor e na função respiratória: uma revisão de literatura. 2014. 20f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.