Resumo:
A estria é uma patologia de caráter evolutivo, surgindo mais comumente em
adolescentes, que se não tratada inicialmente pode gerar transtornos psicológicos
conforme tamanho e extensão das lesões, além de alteração negativa na imagem
corporal, deformidades físicas, e maior dificuldade em seu tratamento na fase tardia. As
estrias são classificadas como rubras, quando se apresentam em uma fase inicial,
chamada de inflamatória, e com uma coloração avermelhada. Os efeitos biológicos da
ação do laser estão na melhora da neovascularização e no aumento do colágeno
favorecendo cicatrização tecidual, ou seja, efeito fotobiomodulador e anti-inflamatório
no equilíbrio de tecidos e órgãos. O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos do
tratamento de estrias rubras em adolescentes com a laserterapia de baixa potência.
Foram recrutadas duas adolescentes com queixas de estrias vermelhas, com idade de 12
e 14 anos, devidamente autorizadas pelos pais, que não se apresentavam em período
gravídico, nem faziam o uso de medicamentos (como corticoides, anticoncepcionais,
etc.) ou fumo. O tratamento foi realizado com o laser de 650 nm, e potência de 100mW
e aplicação pontual emitindo 3(três) Joules de energia, com a realização de 10 sessões.
Os resultados demonstraram que o laser vermelho promoveu melhora moderada quanto
aos aspectos fotográficos, bem como na percepção das voluntárias quanto ao incômodo
e ótima percepção quanto aos resultados obtidos com esta terapia. A laserterapia de
baixa potência demonstrou possuir grande potencial para diminuição dos sinais e
sintomas relacionados ao processo inflamatório das estrias rubras.
Descrição:
ALVES, R. C. L. Aplicação da laserterapia de baixa potência nas estrias rubras em adolescentes. 2014. 40f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.