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INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença frequente que reflete
grandes números de incapacidades neurológicas e morbi-mortalidade em todo o mundo. Suas
manifestações clínicas envolvem alterações motoras e sensitivas, os pacientes podem
apresentar limitações significativas no desempenho funcional, déficits nas funções cognitiva,
perceptiva, visual, emocional e contingência. Porém, essas limitações nem sempre se devem
ao déficit neurológico, algumas complicações neuropsiquiátricas podem estar envolvidas.
Quando a Depressão pós-AVC é identificada e tratada, as repercussões são observadas na
melhora da funcionalidade e aspectos cognitivos. OBJETIVO: avaliar o índice de depressão
em sujeitos pós-Acidente Vascular Cerebral submetido à fisioterapia no município de
Campina Grande – PB. MÉTODO: pesquisa de caráter transversal, exploratória, descritiva e
analítica, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 42 indivíduos pós-AVC e
foi colhida em instituições públicas que disponibilizaram atendimento Fisioterapêutico na
cidade de Campina Grande – PB. Foram utilizados os seguintes instrumentos para avaliação
dos sujeitos: Questionário sociodemográfico, Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e
Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D). Os dados foram expressos em media, desvio
padrão, frequência e distribuição de frequência através do programa Statistical Package for
the Social Sciences 20.0 versão em português. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa da Universidade de Estadual da Paraíba sob o n° 0731.0.133.000-11. Foi assinado
um Termo Institucional e as instituições concordaram com a realização da pesquisa.
RESULTADOS: Considerando a análise das informações sociodemográficas dos indivíduos
com AVC selecionados para pesquisa, observou-se a predominância do gênero feminino
(57,1%) e a média de idade de 56,98 ± 12,09 anos, variando entre 23 e 75 anos. Em geral,
quando avaliado a presença e o grau de Depressão nesses indivíduos através da escala de
HAM-D, foi possível observar um grande contingente nas relações entre Depressão moderada
e grave, totalizando 50% da amostra. Se considerados os indivíduos que apresentaram algum
grau de Depressão, a situação se torna mais preocupante, 90,5% (38) dos sujeitos se
enquadraram nessa situação. CONCLUSÃO: concluímos que a Depressão deve ser melhor
investigada nesses sujeitos repercutindo numa melhora no tratamento da reabilitação
neurológica. |
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