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A Doença de Parkinson (DP) está entre os males crônicos potencialmente incapacitantes,
sendo caracterizada principalmente por manifestações motoras e psiquiátricas. Essas
manifestações da DP, em especial a Depressão, trazem repercussões funcionais e
psicossociais que afetam a qualidade de vida do indivíduo. Dentro desse contexto, uma
alternativa proposta sem os efeitos colaterais dos antidepressivos é a Estimulação Magnética
Transcraniana que tem demonstrado resultados com eficácia nos transtornos
neuropsiquiátricos, dentre esses a depressão. O presente estudo teve como objetivo verificar a
eficácia da Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva – EMT-r, no tratamento da
Depressão do paciente com DP, e seu efeito na qualidade de vida. O estudo contou com uma
amostra de 16 pacientes, os quais foram avaliados antes (T0) e após a intervenção (T1). Após
a análise dos dados que caracterizam a amostra, os resultados mostram quanto ao perfil
sóciodemográfico que dos 16 indivíduos, 56,3% são do gênero masculino e 43,8% do
feminino; a idade variou de 58 e 84 anos, com média de 71 ± 8 anos. Após a aplicação da
EMT-r houve uma diferença estatisticamente significante no índice de depressão com
p<0,001. Em T0 a média obtida pela Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D) foi de 22,4
± 5,5 e reduziu em T1 para 12,31 ± 4,6, mostrando uma redução de 46% no escore da
depressão. Quanto à aplicação do Parkinson’s Disease Questionnaire-39 também se observou
uma redução no seu escore, após a aplicação da EMT-r, no entanto o teste de Wilcoxon
detectou que não foi estatisticamente significativa essa redução. |
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