Resumo:
Desde que os portugueses chegaram ao Brasil identificamos um preconceito linguístico que fica evidenciado com a política linguística adotada por eles, política repressora e impositiva. Esse preconceito foi, no entanto, evoluindo com o tempo, juntamente com a língua. Assim, o preconceito que antes (na época da colonização) era destinado a línguas indígenas e estrangeiras, foi reservado para toda variedade da língua que se distancia da padrão. Com o auxílio de autores como Marcos Bagno (1999 e 2007) e de Maria Cecília Mollica (2013) podemos desmistificar alguns mitos que auxiliam a difusão do preconceito linguístico, bem como enfatizar a importância do professor de língua portuguesa no combate a essa modalidade de preconceito. Através de pesquisa de campo podemos identificar o quanto esse preconceito implica em dificuldades em sala de aula sabendo que o professor de língua materna necessita enaltecer a variedade da língua usada por seu aluno. Como forma de se trabalhar o preconceito linguístico, sugerimos a canção ―Asa Branca‖, para marcar as variantes usadas pelo cantor Luís Gonzaga e enfatizar que qualquer variedade da língua é eficaz no ato da comunicação e merece ser respeitada assim com os falantes dessas variedades que sofrem preconceito.
Descrição:
RAMOS, J. S. Atitudes do professor face à variedade linguística dos alunos. 2014. 20f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2016.