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As plantas medicinais continuam ocupando lugar de destaque no arsenal terapêutico
e muitas vezes, é o único recurso de muitas comunidades e grupos étnicos. Com
base no exposto, este estudo buscou avaliar o nível de conhecimento e a utilização
de plantas medicinais pela população assistida na Unidade Básica de Saúde da
Família, no município de Catolé do Rocha/PB. A pesquisa foi do tipo exploratório e
descritivo, com método de abordagem quantitativo, cujo universo foi constituído de
100 usuários. Para formação do banco de dados foi utilizado um formulário
composto por 14 perguntas, objetivas e discursivas, norteando questões referentes a
caracterização socioeconômica e ao conhecimento sobre as plantas com efeito
medicinal. Constatou-se que, a faixa etária variou de 18 a 82 anos; tendo a profissão
de agricultor o maior índice (73%); prevalecendo o nível fundamental incompleto
(40%); e renda familiar de um salário mínimo (65%). As plantas mais citadas foram
Ximenia americana L. (5,3%) e Musa sp. (5,2%); a parte mais utilizada foi a folha
(12%) na forma de chá (17.%), para o tratamento contra inflamação (5%), as
informações sobre o efeito medicinal foram obtidas a partir dos familiares, 2, 0% dos
entrevistados utilizam em conjunto com medicação alopática, 91,0% não conhecem
nenhuma planta que possa fazer mal a saúde, 9,0% conhecem a toxicidade das
plantas medicinais. Verificou-se que, 62,0% assistiram a palestras envolvendo as
plantas medicinais, e que todos os entrevistados afirmaram que o assunto deveria
ser abordado nas UBSF. O referido estudo mostrou que a maioria da população faz
uso de plantas medicinais sem o completo conhecimento dos efeitos e indicações
das referidas plantas. |
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