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O preconceito de gêneros está presente no dia-a-dia escolar nas aulas de Educação Física, é bastante evidente a atitude discriminatória entre alunos e alunas durante as aulas de educação física. O professor deste componente curricular, tem a função de transmitir o saber elaborado, desvinculado de qualquer valor que vise à reprodução de preconceitos, discriminação e subordinação cabendo a ele intervir para inibir o preconceito, através de discussões sobre o assunto, relacionado a parâmetros estéticos ou a qualquer tipo de diferença. Uma importante questão levantada neste trabalho foi investigar o que os professores de Educação Física da escola Senador José Gaudêncio, no município de Serra Branca podem fazer para coibir atos discriminatórios nas suas aulas. Este trabalho teve como objetivo identificar e discutir a existência e os tipos de preconceitos de gêneros (masculino/feminino) nas aulas de Educação Física. O trabalho foi especificamente desenvolvido junto a turma de alunos e alunas do 2º ano “C” do Ensino Médio na Escola Senador José Gaudêncio, em Serra Branca – PB. O mesmo teve por objetivo apresentando proposições para a redução do preconceito de gênero no âmbito escolar, em especial nas aulas de Educação Física, mas que esta seja uma atitude propagada para a vida do educando enquanto cidadão consciente de seu papel na sociedade. Para tanto, foram feitas entrevistas estruturadas com os alunos, através da aplicação de questionários; pesquisa bibliográfica como sugerem autores como Braga (2007), Louro (2002, 2000, 1997), Pereira (2007, 2005) e leitura dos Marcos Regulatórios da Educação, em especial os PCNs. Buscamos perceber se existe ou não o favorecimento dos agrupamentos por sexo, o preconceito claro dos meninos contra as meninas. Sendo esta pesquisa partido da observação no decorrer de 15 anos de praticas docentes, onde diariamente percebemos o auto-preconceito das meninas nas atividades de Educação física, os dilemas por parte do meninos que sofrem também este tipo de preconceito porém os questionários não garantem que a amostra represente a realidade do grupo, pois pode ter acontecido um certo inibimento por parte dos educandos, diante da presença do professor. Entretanto não seria possível a coleta de dados de uma outra forma, se não a observação participativa e o contato direto com o objeto de estudo, neste caso um recorte pequeno com a turma “C”, da segunda série do ensino médio. |
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