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A assistência à saúde é um requisito importante na promoção de bem estar e salubridade para a
população, bem como no exercício da saúde nos moldes da lei. Diante desta necessidade, em
nosso país estão sendo construídos cada vez mais hospitais, unidades básicas de saúde (UBS) e
clínicas, visando aumentar o acesso da população a atendimentos médico-hospitalares. A
atividade hospitalar é, por si só, responsável pela geração de uma enorme quantidade de resíduos
que, em sua constituição, apresentam materiais infectados que podem causar malefícios à
salubridade ambiental, assim como a segurança do trabalhador. Em virtude disto, um correto
gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde (RSS) se faz necessário. O presente trabalho teve
como finalidade reconhecer, diagnosticar e mitigar os riscos oriundos dos resíduos de serviços de
saúde de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), levando em consideração o potencial de
riscos ao meio ambiente, apontando e descrevendo as ações relativas à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento e disposição final destes resíduos, seguindo as
disposições constantes na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 358
de 2005 e da RDC 306 de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Através
do que é exposto nestas resoluções, foram observados, por parte do estabelecimento, algumas
irregularidades, que serão descritas ao longo do trabalho acadêmico. Além disto, foi avaliado o
potencial de geração de resíduos recicláveis e infectantes, através de pesagens realizadas durante
quinze dias. |
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