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Objetivo: Avaliar a atividade antimicrobiana de enxaguatórios bucais sobre bactérias
do biofilme dentário, Streptococcus mutans (ATCC 25175); Streptococcus oralis
(ATCC 10557) e Streptococcus salivarius (ATCC 7073).
Materiais e métodos: Estudo experimental in vitro, sendo a amostra constituída por
cinco produtos (Plax Total 12®, Oral B®, Cepacol®, Listerine® e Malvatricin), com a
solução de digluconato de clorexidina 0,12% (Periogard®), utilizada como grupo
controle. A atividade antimicrobiana foi avaliada mediante a técnica de difusão em
meio sólido por disco-difusão. Nas Placas de Petri estéreis foram adicionados 20 ml
de agar Muller Hinton, e após a solidificação do meio as suspensões dos
microorganismos foram semeadas com swab estéril. Posteriormente, os discos de
papel filtro foram embebidos e inseridos nas placas. As placas foram incubadas em
estufa a 37ºC por 24 horas. Os halos de inibição do crescimento das cepas frente
aos produtos testados foram mensurados com paquímetro manual, através do
Diâmetro Médio dos Halos de Inibição do Crescimento (DMIC). O ensaio foi
realizado em triplicata, os dados foram tabulados no Programa Microsoft Office Excel
2010® e analisados descritivamente.
Resultados: Frente à bactéria S. oralis, o Cepacol® obteve o maior halo de inibição
(18 mm) e o Malvatricin® não teve ação alguma. Sobre a S. salivarius, o Cepacol®
também teve o maior halo de inibição (17,6 mm) e o Malvatricin o menor (5,4 mm).
Na bactéria S. mutans o maior halo de inibição do crescimento foi do Oral B® ( 18,6
mm) e o menor foi do Malvatricin® ( 3,1 mm).
Conclusão: Os enxaguatórios testados apresentaram diferentes potenciais
antimicrobianos nos testes in vitro, sendo que o Cepacol® e o Oral B® maior
potencial de inibição de crescimento bacteriano. O Malvatricin® apresentou baixa
ação antisséptica frente às bactérias S. salivarius e S. mutans, e nenhuma atividade
sobre a S. oralis. |
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