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A pesquisa sobre resposta germinativa de sementes de gergelim submetidas à condição de
estresses artificiais é uma ferramenta importante no entendimento da capacidade de
sobrevivência e adaptação das culturas sob condições estressantes, podendo contribuir para o
desenvolvimento de estratégias de manejo desta cultura. Assim, objetivou-se com este
trabalho avaliar o ácido salicílico como atenuador de estresse hídrico, induzido por
polietinolglicol (PEG 6000) na germinação e no crescimento inicial de genótipos de gergelim.
Para tanto, ensaios foram conduzidos e desenvolvidos em laboratório para avaliar diferentes
potenciais hídricos do substrato (0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa) e três tratamentos de
sementes (pré-embebição em água destilada; em ácido salicílico e sem pré-embebição) em
seis genótipos de gergelim (BRS Seda, CNPA-G2, CNPA-G3, CNPA-G4, LAG-Branquinha e
LAG-Pretinha). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro
repetições e 50 sementes por repetição. Avaliou-se o percentual de germinação (%), o índice
de velocidade de germinação e variaveis bioquímicas (atividade das enzimas catalase - CAT e
superóxido dismutase – SOD). Os maiores índices de germinação foram obtidos nas sementes
pré-embebidas em água destilada ou ácido salicílico, com redução da germinação nos
menores potenciais osmóticos. A concentração de 10
-5
M de ácido salicílico auxiliou na
tolerância ao estresse hídrico durante a germinação, sobretudo na linhagem LAG-Branquinha
e no CNPA-G4. O ácido salicílico atuou de forma positiva para o aumento das atividades
enzimáticas na maioria dos genótipos, principalmente no ‘CNPA-G2’ paras enzimas CAT e
SOD e no ‘BRS Seda’ para enzima CAT, sobretudo nos potenciais mais baixos. |
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