dc.description |
SANTOS, Simone Medeiros dos Santos. A cor da minha pele não mede meu caráter: análise do sujeito negro no filme Preciosa, uma questão de identidade cultural. 2014. 40f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares EAD) – Universidade Estadual da Paraíba, Pró-Reitoria de Ensino Técnico, Médio e Educação a Distância, 2016. [Monografia] |
pt_BR |
dc.description.abstract |
não se restringindo apenas ao racismo e aos homossexuais. Cerca de 99% das pessoas trazem
consigo algum tipo de preconceito, seja racial, portador de necessidades especiais, orientação
sexual, religião, econômico, lingüístico entre outros, resultando na infelicidade e
desvalorização ao próximo. Problema esse, que não se encontra apenas nas escolas ou nas
ruas, mas também se encontra na própria família. O que às vezes parece ser tão natural, para
as vítimas muitas das vezes é humilhante, causam dores profundas na alma e não imaginamos
o tamanho das conseqüências desse ato. Preconceito esse, que é gerado pela falta de
conhecimento sobre determinado assunto, ou seja, levantam-se hipóteses antecipadamente
sobre algo que não conhecem. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo
apresentar os preconceitos vivenciados pela personagem principal da trama, visando discutir
esses pontos na construção da identidade de um ser. Nossa fundamentação teórica baseia-se
em Hall (2003), Silva (2012) e Molar (2012). A análise mostra que Preciosa, constatamos que
é impactante assisti-lo, pois nos remete a uma realidade que se esconde em vários lares: o
abuso sexual infantil. O mais chocante é que se trata de uma historia real, retrata fielmente
esta triste realidade, deixando-nos sem ação a esta violência que ocorre em muitas famílias. O
horror do incesto e o desamor materno são marcantes e a reflexão da obra nos faz imaginar a
possibilidade de tais cenas poderem estar se passando em cenários reais nesse exato momento.
O filme nos mostra falhas realistas dos ambientes que são mais propícios para proteção e
desenvolvimento de um ser, a começar pela família, onde Preciosa não teve nada de
agradável, mas, desenvolveu-se com outra personalidade oposta a mãe. A escola também
falhou, pois nunca identificaram na personagem os sinais de violência e abuso sexuais
vivenciados pela mesma. Mesmo assim, com tanta maldade em sua volta a personagem não
se caracterizava como uma pessoa má vivia só no seu mundo imaginário. |
pt_BR |