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A arborização urbana se prende as árvores plantadas nas calçadas e canteiros
centrais, exerce papel de vital importância para a vida nos centros urbanos por suas
múltiplas funções, que vão desde a atuação no clima até constituição de refúgio
indispensável à flora remanescente. Sabendo que a cidade de Campina Grande
localizada na mesorregião do Agreste do Estado da Paraíba, tornou-se como
referência a informação da UNESCO por ser carente de cobertura vegetal. A
Coordenadoria do Meio Ambiente – COMEIA lançou um plano de arborização para a
cidade em 2011, onde pretende-se reduzir de forma significativa o déficit arbóreo no
município, através do plantio estimado de 60 mil árvores entre os anos de 2011 e
2012 e 300 mil árvores até 2020. Por orientação da gestão municipal atual, a
Prefeitura está desenvolvendo importantes ações visando à preservação do meio
ambiente e a melhoria da qualidade de vida da população. Diante do exposto,
justifica-se a realização desta pesquisa que objetivou avaliar o grau de
conscientização e percepção ambiental dos moradores das ruas: Aderaldo
Vasconcelos Diniz no bairro Novo Cruzeiro e a Rua Geralda de Fátima Paiva Maia
no bairro Três Irmãs, a respeito da arborização urbana. E ainda, despertar o
interesse e a participação dos moradores das referidas ruas no que se refere à
arborização urbana e obter informações sobre as necessidades, críticas e sugestões
dos moradores em estudo para a elaboração de futuros planos de gestão, foi os
objetivos específicos. Por se tratar de uma pesquisa exploratória foi utilizado o
método científico de Gil (1995), por ser relativamente simples e econômico e ser
recomendável para construção de hipóteses ou reformulação do problema, é ainda
aplicado nas situações em que o objeto já é suficientemente conhecido. Para a
elaboração dos gráficos das duas ruas estudadas chamou-se de Rua 1, a rua
Aderaldo Vasconcelos Diniz e Rua 2, a rua Geralda de Fátima Paiva Maia.Os
resultados mostraram que a maioria dos moradores, 68% da Rua 1 e 60% da Rua 2
que responderam ao questionário é do sexo feminino; 63% dos moradores da R1
têm uma renda de até cinco salários mínimos, enquanto os moradores da R2, 53%
ganham na faixa de três salários mínimos, isto justifica diferença nas respostas de
porque plantar ou não uma árvore na calçada de suas casas. Quando questionados
sobre a percepção da importância da arborização urbana, 41% dos moradores da
R1 responderam que acham pouco arborizadas; na R2, 69% responderam essa
questão; os residentes das duas ruas empataram em 87% em afirmar ter ciência dos
benefícios de uma árvore, porém, o custo de mantê-la torna-se inviável para os
moradores da Rua 2, por possuir menor poder aquisitivo em relação aos da Rua1. |
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